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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Behaviorismo

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Behaviorismo (Behaviorism em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento, conduta), também designado de comportamentalismo, ou às vezes comportamentismoPB, é o conjunto das teorias psicológicas que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. O comportamento geralmente é definido por meio das unidades analíticas respostas e estímulos investigadas pelos métodos utilizados pela ciência natural chamada Análise do Comportamento. Historicamente, a observação e descrição do comportamento fez oposição ao uso do método de introspecção.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012


Psicologia Comportamental – Behaviorismo

O behaviorismo


O termo behaviorismo vem do inglês behavior, comportamento. Em português, podemos dizer tanto behaviorismo como comportamentalismo. 

O comportamentalismo define a psicologia como a ciência que estuda o comportamento. Autores como Pavlov, Watson e B. F Skinner deram grandes contribuições para o desenvolvimento desta abordagem da psicologia. 


Pavlov estudava o comportamento de salivação de cães. Em seu laboratório de pesquisa, ele criou um experimento que o tornou mundialmente famoso: Toda vez que ele dava comida ao cão ele tocava uma sineta. Depois de certo tempo, apenas tocando a sineta, o cão salivava. Ou seja, ele provou o condicionamento animal, que explica a causa de certas fobias em humanos. 


Skinner aprofundou as pesquisas da área, inaugurando o que chamou de behaviorismo radical. Fazendo uso também de experimentos com animais, ele desenvolveu o conceito de condionamento operante. 


A grosso modo, podemos resumir este conceito da seguinte forma: o comportamento tem probabilidade de acontecer dada sua relação com os fenômenos anteriores e posteriores. 


Em outras palavras: um comportamento vai ser controlado pelo que aconteceu antes e pelo que pode acontecer depois. Por exemplo, posso adorar comer chocolate. Mas se antes de comer chocolate, eu tiver comido muito chocolate, se você me oferecer – mesmo gostando muito de chocolate – provavelmente eu não vou aceitar.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Como trabalha um Psicologo Comportamental

O Terapeuta Comportamental ou Psicólogo Comportamental,é um psicólogo com formação fundamentada na Análise do comportamento que aplica os princípios da aprendizagem resultantes dos estudos da Análise Experimental do Comportamento. Possibilita ao seu cliente (ou paciente) de maneira didática, a discriminação dos seus comportamentos disfuncionais  que lhe causam sofrimento e lhe trazem prejuízo à saúde. Com bases na teoria da aprendizagem, desenvolve formas mais adaptativas e positivas de interação a partir do desenvolvimento de novo repertório. O modelo clínico da Terapia Comportamental baseia-se nas propostas do Behaviorismo Radical (radical, de raiz, de origem) de SKINNER, em que  dados obtidos em laboratório são  usados para compreensão  do comportamento humano. Diz que os comportamentos disfuncionais que fazem as pessoas sofrerem são aprendidos, mas que também, elas podem aprender novos comportamentos mais adaptativos. Desenvolve repertórios novos, ensina também identificar o que determinou o aparecimento de tais comportamentos e o quê os mantêm.  A Terapia Comportamental faz uso de algumas técnicas, mas antes e acima de tudo, faz junto com o cliente, uma análise funcional, ou seja, como, quando e onde tais comportamentos ocorrem e que função têm estes  comportamentos para ele. Que valor de sobrevivência determinado comportamento tem para a pessoa. Entende em que contexto está inserido tal comportamento. Leva em conta que a pessoa tem uma historia. Ela está inserida em uma comunidade. É investigado também, como ela interage nesta comunidade. O Psicólogo Comportamental ou Analista de Comportamento tem competência para atuar como clínico (tratando transtornos de ansiedade, como, Pânico e fobias. Transtornos do afeto como depressão,transtorno bipolar, transtornos de personalidade) hospitalar, escolar, organizacional, comunitário,institucional e onde quer que a demanda se apresente.  Atende crianças, adolescentes e adultos.


Terapia Cognitivo - Comportamental

A terapia cognitivo-comportamental considera que os problemas psicológicos podem ser compreendidos em termos de sistemas de respostas intercalados: o cognitivo, afetivo/fisiológico e o comportamental. O modo como uma pessoa percebe o ambiente a sua volta (reação cognitivo) é seletivo e depende de um conjunto de regras e crenças adquiridas no desenvolvimento desta pessoa. As reações cognitivas influenciam e são influenciadas pelas reações afetivas, fisiológicas e comportamentais. Assim, nas desordens de ansiedade e na depressão, o indivíduo percebe e avalia a situação de forma distorcida, tendenciosa (distorção cognitiva), propiciando a ocorrência de afetos desagradáveis (angústia, desânimo, etc), de reações fisiológicas correspondentes (sudorese, taquicardia, tonteira, fraqueza, etc), e de comportamento (bloqueio, colapso, tremor, fuga, evitação, etc), que acabam confirmando as hipóteses negativistas acerca de situação e da auto-imagem (para melhor compreensão deste assunto, ver De Rubeis & Beck, 1988; Beck, Shaw & Emery, 1982; Beck & Emery 1985; Dobson & Block, 1988; Hawton, Salkovskis, Kirk & Klark, 1989; Freeman, Pretzner, Fleming & Simon, 1990).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Psicologia Comportamental

A literatura a respeito da Análise Comportamental é pouco lida e raramente compreendida no Brasil, embora no resto do mundo esta abordagem encontre-se em pleno crescimento.
A Análise Comportamental procura conhecer e compreender o ser humano e, através deste conheci mento, tomar consciência das problemáticas psicológicas que os indivíduos vivenciam.
O maior e mais persistente dos erros parece ser o de considerar a Análise Comportamental e suas teorias (aprendizagem, motivaçäo, personalidade, cogniçäo e outras) como uma ciência que explica o comportamento humano apenas como um conjunto de respostas a estímulos, considerando o homem como um autômato ou boneco, ignorando a consciência e os estados mentais.
Isto definitivamente näo é verdadeiro. A Análise Comportamental näo propöe um tratamento sintomatológico ou mecanicista, uma vez que esta abordagem baseia-se no modelo bio-sócio-psicológico, que elimina o conceito tradicional de "doença subjacente" e mesmo o conceito de sintomas através do qual esta "doença" se manifestaria. Ela propöe, isto sim, um tratamento das queixas apresentadas (solidäo, stress, depressäo, insegurança, etc) e dos mecanismos psicológicos funcionalmente envolvidos com o desenvolvimento e manutençäo das problemáticas apresentadas.
Para a abordagem Comportamental as Teorias de Aprendizagem säo de fundamental importância, na medida em que, vários fatos demonstram que tanto os sentimentos quanto os pensamentos e comportamentos humanos säo aprendidos. Citando um destes fatos, a título de exemplo, veja-se o ocorrido na França, na virada deste século:
Uma criança que havia sido abandonada à própria sorte, foi encontrada viva, em uma floresta próxima a um pequeno vilarejo. Esta criança, por algum "milagre" sobreviveu, porém näo como um homem, apesar de ser fisicamente um ser humano, mas como um animal. Caminhava com os quatro membros, vivia em um buraco no chäo, näo tinha nenhuma linguagem, näo conhecia nenhum relacionamento, näo se preocupava com ninguém, nem com nada, a näo ser com a própria sobrevivênca.
O que este caso demonstra é o fato de que, se o homem cresce como um animal, agirá e reagirá como um animal, pois o homem "aprende" a ser humano. E deste modo, como ele aprende a ser humano, também aprende a sentir, amar, pensar e raciocinar como um ser humano o que, em outras palavras, significa afirmar que o meio é fundamental ao seu desenvolvimento. E, como o "filhote do homem", é o animal mais facilmente domesticável, pelo fato de na sua "primeira infância", ser totalmente dependente dos adultos que o "criam" e do meio em que vive, näo sendo capaz de sobreviver por si só (salvo raras excessöes, como o exemplo acima), tais fatos o tornam fortemente vulnerável e desta forma, muito suscetível às mensagens alheias.
As Teorias Comportamentais näo deveriam ser vistas como inimigas da liberdade humana, muito ao contrário, pois se näo é possível impedirmos que o ambiente "determine" o desenvolvimento de nossas emoçöes, motivaçöes, pensamentos e comportamentos, por outro lado, é essencial à emancipaçäo do homem em relaçäo à estas "estruturas" (familia, escola, igreja, sociedade, etc) que ele adquira consciência de como se desenvolvem essas açöes (destas estruturas) determinantes do seu comportamento, caracterizando a própria experiência de "ser", ou seja, possibilitando-lhe que assuma a direçäo do próprio destino, a partir de seu autoconhecimento.
A Análise Comportamental entende que o núcleo de toda neurose é a ansiedade. O mêdo, eis o grande inimigo do homem. A insegurança dele consequente conduz a total vulnerabilidade, fazendo com que o homem viva de forma contrária ao seu instinto de sobrevivência, falhando em obter aquilo que deseja e levando-o a fazer o que näo quer.
As consequências disto säo: a solidäo, a depressäo, as fobias, os distúrbios psicossomáticos, as disfunçöes sexuais e outras, que levam à infelicidade.
O homem começa, desde a infância, a aprender que "aprender" é sinônimo de esquecer de si mesmo e absorver os valores do ambiente em que vive, internalizando desejos e necessidades que näo lhe säo próprios, como por exemplo, a de ser amado por todos. Isto o leva a viver um processo interior de mêdo de ser abandonado, rejeitado, ridicularizado, de magoar ou ser magoado pelos outros e, o comportamento, que seria a expressäo dos valores interiores, näo mais o representa.
Durante todo este longo processo de "aprendizagem" o homem vai perdendo o contato com o seu "eu real", buscando sempre um "eu ideal". Vai seguindo a vida acompanhado de um sentimento de incapacidade e incoerência, daí, o conflito, caracterizando a falta de "Assertividade", ou seja, o näo exercício de ser o que se é, numa clara ausência de auto-estima. Assertividade pode ser entendida como a coerência entre o agir e o sentir.
É importante enfatizar que as crianças säo bem mais assertivas. Elas dizem que "gostam de você", com a mesma naturalidade que dizem "näo gosto de você". É a sociedade com seus conceitos e regras arbitrárias que reprime esta naturalidade, gerando mêdo, culpa e raiva.
A sociedade nos dita regras de "certo e errado" e avalia as pessoas em escalas de "melhor e pior". Assim, "adultos säo melhores que crianças", "patröes melhores que empregados", "homens melhores que mulheres", "brancos melhores que negros", "professores melhores que alunos", "vencedores melhores que perdedores" e assim por diante, valorizando muito mais o "fazer o que esperam ou o que näo esperam de mim". Introjetam-se, entäo, cobranças e expectativas, desenvolvendo no indivíduo, a tal busca do "eu ideal", que terminam por saber o "que näo säo capazes", näo tendo entretanto, a exata consciência, do "que säo capazes", desvalorizando o que há de realmente importante nele: a ternura, o encantamento, a sensibilidade, a alegria, o romantismo, a poesia, o amor e muito mais.
Para a Análise Comportamental, desenvolver a percepçäo de si é a chave do problema. Trata-se de mudar o processo näo assertivo, de modo que o indivíduo exerça todo seu potencial de reflexäo e questionamento sobre suas atitudes e emoçöes. Recomeçar, transformar os conceitos de "certo e errado". Certo e errado para quem ? Só o indivíduo pode ser o juiz final para determinar o que é certo ou errado para ele, de modo que descubra do que é capaz, gostando mais de si mesmo.
O objetivo deste processo terapêutico é, portanto, possibilitar que, a partir do desenvovlimento desta auto-estima, de um maior respeito próprio, novos sentimentos possam ser expressados e percebidos por si e pelo outro, logrando um tratamento diferente por parte do "mundo", que näo o da ameaça ou imposiçäo unilateral de seus "conceitos e regras de comportamento".